Estamos na reta final do campeonato, faltando apenas mais 3 jogos para acabar a época, depois de termos folgado no ultima jornada, tinha-mos como ideia dar-mos seguimento á ultima vitória no terreno dos Gigantes, mas nem só de vontade vivem as equipas e isso veio a
acontecer. Infelizmente e como tem sido hábito toda a temporada, começamos muito pouco concentrados, sem garra e entrando várias vezes ao corte de forma lenta, o que catapultou a equipa contrária para rápidos contra-ataques em que devido á nossa pressão mais alta, dava-mos muito espaço nas costas, e sem a velocidade necessária e fechando no meio como tinha sido mencionado na perspectiva táctica do jogo, rapidamente o Lamego marcou o seu primeiro golo, originando uma ansiedade maior aos nossos jogadores, e logo a seguir em mais uma perda de bola marcam o segundo! Dois remates dois golos, que eficácia! Com a rodagem de jogadores mais frescos, ainda conseguimos começar então a jogar e ir a tempo antes do intervalo de reduzir o marcador, numa jogada de insistência e alguma sorte do Bruno, no entanto e quando tinha-mos feito algo mais, numa reposição lateral em que na intenção de cortar, quando estava sozinho, o Chico, acabou por enganar o guardião Carlos e marcar um auto-golo. Tudo corria mal! Tinha-mos que mudar e assim foi, mudança de sistema defensivo, pressão alta arriscando na zona defensiva 1 para 1, mas tinha que ser e em bolas tabeladas, jogadas com o pivot, começamos a pegar no jogo, começando então a pressionar o adversário no seu ultimo reduto e já perto do Intervalo conseguimos marcar o golo numa tabela ao meio com o Rafa, que o Xano marca num remate de raiva na zona frontal. Chegou o Intervalo, com uma primeira parte muito desgarrada e sem fio condutor, mas que deu mostras nos últimos minutos que podia mudar e assim devíamos continuar. Com a tal pressão alta, criámos várias oportunidades em que começou a brilhar o GRedes contrário, com todos os buracos da baliza tapados, e quando não estava ele, havia sempre um pé milagroso a salvar, ou ainda a nossa inépcia para o remate final (como vai sendo um mau hábito). O Jogo nesta fase começa a ficar mais duro com vários despiques individuais e jogadas mais viris de parte a parte, o que infelizmente veio a incomodar a concentração de alguns dos jogadores de ambas as equipas, mas pelos vistos quem ficou a perder fomos nós, pois numa das jogadas normais, em que há uma bola enviada para o miolo, 3 jogadores nossos não conseguem o corte e a bola ressalta para o nº7 do Lamego (e seu melhor jogador) que só teve que escolher o sitio a colocar a bola sozinho perante o desamparado Miguel. Golpe de teatro muito imerecido para o que tinha-mos feito na 2ª parte, mas isso faz parte do futsal e infelizmente mesmo com algum tempo para jogar, o máximo que conseguimos foi reduzir para 3-4 por intermédio do Paulo. Apesar do empenho final de todos, com várias mudanças e rotações na nossa equipa, não consegui-mos pelo menos o empate, que era mais que merecido pelo que fizemos neste tempo complementar, mas equipas que queiram ganhar os jogos, não podem dar uma parte de avanço como tem sido hábito da Casa Benfica e por isso penitencio-me, pois sendo eu o timoneiro, se calhar não consigo passar esta mensagem aos jogadores
com quem trabalho, como tal e o culpado final serei sempre eu e assumo essas responsabilidades. Arbitragem apesar dos jogadores na 2ª parte não terem facilitado o seu
trabalho estiveram no geral bem, apenas se pode apontar o pactuar com palavras mais desidratas de alguns jogadores. Parabéns ao Lamego, que fez o seu jogo e com uma pontinha de sorte, foi premiado com isso, apenas devendo ressalvar-se que para se ter futuro neste desporto e ser-se respeitado por isso, mais importante do que saber perder, é saber ganhar! Quanto à Casa do Benfica, compete-nos honrar a camisola que envergamos e isso meus senhores eu não vou prescindir, doa a quem doer!
CASA BENFICA VISEU: Carlos (GR), Bruno; Zé Henrique; Miguel Ângelo; Rafa(cap.); Chico; Paulo; Xano, Gonçalo, Diogo e Miguel (GR)
MARCADORES: Bruno, Xano e Paulo
Mister Helder Lourenço
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